14 de nov. de 2011

Bangkok

Posted by Marcos

Enfim, Bangcoc. Que movimento! Viadutos e carros, muitos carros, carriolas, motos, caminhonetes carregadas de gente atrás, lambretas carregadas de comida, pneus e gente, às vezes tudo junto em uma só motoca. Para completar, aqui a mão é inglesa, o que dá um nó no cérebro! 

Nossa saída do aeroporto foi uma adrenalina. Tentamos uma tarde inteira sair de lá – metro, ônibus, taxi, van, mas nada deu certo. Fomos pedalando mesmo. Peguei algumas informações , sobre a saída mais segura para bikes, o que foi bem complicado, pois quem falava inglês não tinha muita ideia das estradas. Claro que nos perdemos, mas bem feio mesmo. Fomos para o lado errado. Na cidade, que achávamos que era Bangcoc, dois ciclistas, com um inglês arrastado, nos disse essa pesada notícia. Voltamos os 18km pedalado, sob sol forte e sem protetor solar (estava na mala da Suíça, filha da mãe!).

Já bem desanimados, sem saber por onde ir, surgiu um ciclista loiro. Esse fala inglês! Era um belga, Stefan que estava indo para Bangcoc e disse para seguirmos ele. Não titubeamos e fomos!

Vimos muitos carros encostados nos viadutos, de pessoa que tentavam salvá-los das enchentes na cidade. Logo o Belga pegou uma estradinha muito menos movimentada e com muitos ciclistas estradeiros, de todo tipo, como é bom isso! Nos sentimos em casa, ainda mais com todo aquele calor, e que calor, muuuuuito calor! rs

O Stefan parou em seu destino, fez um mapa para podermos chegar à casa da Manu e do Rodrigo, e seguimos adiante por entre o caos! Logo chegamos e finalmente banho e cama! Dormimos das 4 da tarde às 4 da manhã. Dali em diante, estávamos empenhados a correr atrás da bagagem ligando e mandando e-mails, o que já contamos com detalhes e revolta em outro post. Nesse meio tempo, tentávamos aproveitar Bangcoc turisticamente, se foi assim traçado nosso caminho, por linhas não tão retas...que assimilemos tudo isso de modo positivo!

As ruas são repletas de carriolinhas de comidas típicas, apimentadas, salgadas, doces, fritas, sujas e limpas. Tudo isso com um pouco mais de pimenta, muita mesmo! Mas queríamos comer comida típica, mergulhar de cabeça na cultura local. 

Visitamos parques e templos, nos adentramos num Espaço de Estudos que quase não tinha turista, mas fomos agradavelmente acolhidos por um monge (“Come in, come in)” que saía de uma sala onde havia um Buda grande e dourado, sentado em posição de meditação, com muito adorno ao redor, algumas caixinhas para doação (todas escritas em Thai. Simplesmente fizemos uma doação, sem saber pra onde, pra quem e porque), e muitas senhoras ao fundo a conversar e comer, algumas outras logo à frente a rezar e a meditar. A intenção inicial era ir até o famoso templo que tem um grande Buda de esmeralda (na verdade de zafira) – Wat Phra Kaeo, mas no caminho até lá fomos abordamos muitas vezes por tuk-tuks e pelos seus comissionados que queriam fechar um pacote de visitações conosco por 100 Baht (USD 3,33), que logo baixou para 20 Baht por hora, mas a insistência e a conversa boba deles nos deixou irritados, muita forçação de barra! Mas compreendíamos que estavam fazendo seus trabalhos e agradecemos o mais gentilmente possível e seguimos a pé. 

Passamos em frente ao Palácio do Rei – Chitralada Villa - enorme, muito arborizado e limpo. Passamos também em frente ao Zoológico, de onde fugiram 15 cobras Mambas Africanas, perigosíssimas e que por sorte não as vimos; passamos diante da Assembléia Nacional, Ministérios e Embaixadas, todos com sacos e mais sacos de aniagem cheios de areia ao redor das construções, para proteção contra as enchentes e, em alguns deles, com paredes recém-construídas para também proteger o prédio da enchente. Tínhamos a notícia que seria questão de tempo até a água chegar em toda aquela região, só restava preparação para minimizar o que poderia ser muito pior, aliás, vez ou outra víamos grandes caminhões do exército tailandês carregados de suprimentos – água e alimentos, principalmente, a perambular pela cidade e próximo ao Ministério da Defesa Nacional.

Conseguimos visitar muitos lugares, turísticos ou não, alguns shoppings (indo atrás de água mineral, em falta devido às enchentes), conhecemos as linhas do “aero trem”, shoppings de informática, para comprar alguns itens restantes para a viagem e ainda pudemos conhecer um pouco do jeito de alguns tailandeses nas negociações e no seu jeito de ser do dia-a-dia. Vimos que todos os lugares têm uma foto do rei e um pequeno templo, chamado de casa dos espíritos, em frente o qual as pessoas fazem uma prostração, rezam e agradecem. Eles estavam sempre rodeados de oferendas, como bebidas, comidas, incensos e flores. Vimos também alguns monges nas ruas, com cestos para que as pessoas doem alimentos e outros produtos. Eles só podem usar coisas doadas, não podem comprar nada.

Na noite do dia 10 de Novembro, celebra-se o período do fim das águas: colocam-se barquinhos cheios de adornos e velas e soltam-nos num lago ou rio, como forma de agradecer pelas águas que já passaram... e que passem mesmo, por um bom tempo! Aproveitamos a ida ao parque para ver a cerimônia e jantamos na rua um prato tailandês preparado na hora, muito gostoso, com macarrão de arroz, frango, broto de feijão, tudo na frigideira, e com algumas lascas de cenoura, barato e gostoso – 40 Baht (cerca de R$2,00).  No momento, ainda não estávamos preparados e não poderíamos nos dar ao luxo de passar mal, então os grilos fritos que vimos em uma das barraquinhas para vender ficarão pra uma próxima, ou quem sabe no interior da Tailândia. Grilo é estranho, mas um iogurte foi o pior. Simplesmente uma refeição brasileira, arroz, milho e feijão, dentro de um pote de iogurte. Nojento!

Agora estamos pedalando pela Tailândia, e o acesso à internet está escasso. Vamos tentar postar o mais frequentemente possível!

Dicas ao viajante, ciclista e curioso:
Alimentos típicos: milho, macarrão de arroz, noodles, arroz, ovo; carnes: frango, peixe, pato, porco, frutos do mar (assados, refogados e fritos); frutos comuns: pitaia, banana (preparada assada, muitas vezes), melancia, abacaxi, manga verde (as frutas vendidas nas ruas são vendidas picadas, muitas vezes); para os amantes de leite fermentado (mais conhecido pela marca Yakult no Brasil), aqui possui versões em diversos tamanhos até 400 ml. Alimentos raros:  queijos, frios em geral, feijão (só no iogurte).
Língua: complicada é pouco.



Finally, Bangkok. What a rush! Lots of overpasses and cars... many cars,  tuk-tuks, motorcycles, trucks packed with people and wheelbarrows packed with food, wheels and people as well (sometimes, packed with all of them at once). To get better, Thailand is a country with left-hand traffic, which confuses us a lot!

Getting out of the airport was an adventure full of adrenaline. We spent a whole afternoon trying to get out of there – by subway, bus, cab, van.. but we failed. So, we decided to ride our bikes. We got some information about a safety pathway for bikes, which was rather complicated because who could speak English, couldn’t give us all the information we needed. We obviously got lost.. seriously lost! We went to the opposite direction. In a town, which was supposed to be Bangkok, two cyclists gave us that terrible news. He had to come all the 18km-long way back, under the blazing sun and with no sunscreen on (which was in luggage before that Swedish girl take it way.. damn it!).

We were unexcited, we didn’t know where to go. But, All out the sudden, a blond cyclist came to us. He did speak English! Stefan is Belgium and was biking to Bangkok, so he proposed us to follow him. We didn’t hesitate in accepting his invitation.

On the way we saw several cars parked on the overpasses, they belonged to people who was trying to keep them safe from the floods. Then, The Belgium guy took a non-bustling narrow road where we met many bicycle travelers from all over the world. That was really cool! We felt at home, even though it was very hot, sooooo hot! LOL

When Stefan arrived at his destination, he drew a map to help us to get to Manu and Rodrigo’s house, so we proceeded  towards to the chaotic traffic. Later on, we arrived at our destination and we finally could take a shower and go to bed! We slept for about twelve hours, from 4 O’clock p.m. to 4 O’clock a.m. From that moment on, we were totally focused on finding my luggage (We’ve detailed that in a previous post). Meanwhile, we tried to enjoy our staying in Bangkok. "If our lives don´t always follow an easy course, we have to face it in a positive way".

On the streets, there were lots of wheelbarrows carrying local food for sale (spicy....too spicy, salty, sweet, fried and also dirty ones). We wanted to try the local food to dive in the local culture.

We visited parks and temples. We got in a studying place where there were no tourists, but we were warmly welcomed by a monk. We heard someone saying “Come in, come in” from a room which had a big golden Buda’s sculpture sat in a meditation posture surrounded by lots of ornaments. There were some donation boxes with messages written in Thai on them (we simply donated without knowing their destination and their purpose). There were some women catching up and eating in the background, as well as some others praying and meditating. 

Our previous goal was to visit Wat Phra Kaeo (a temple where there is a big sapphire-made Buda’s sculpture), but, on the way, we were approached by tuk-tuks and their representatives that initially offered us a tour package for 100 Baht (USD 3,33) that quickly was cut down to 20 Baht per hour. Their persistence and idle talk ended up irritating us a lot! Once we knew that they were just doing their job, we thanked as kindly as possible and then we proceeded on foot.

We passed by the King’ Palace - Chitralada Villa – It was a clean enormous bosky palace. We also passed by the Zoo, whence had just escaped fifteen venomousblack mambas (we luckily didn’t see any).  We also passed by the Parliament House of Thailand and embassies, which were surrounded by sandbags and newly built walls in order to avoid floods. It was said that this region would be under water in just a matter of time and the actions to be taken could only minimize its impacts. By the way, we saw big Thai army trucks carrying supplies, such as water and food, in the city and around the Ministry of National Defense.

We were able to visit many touristic or non-touristic places like malls (we were attempting to buy mineral water – it was hard to find due to the floods). We visited the lines of Bangkok's skytrain, we went to computer stores to buy some needed items for the trip and we also had the opportunity to meet a bit of the Thai’s way of living. We noticed that there was a picture of the king and a little temple named “spirit houses” everywhere we went. There, people prostrated, prayed and thanked as well. The spirit houses were surrounded by offerings, like beverage, food, incense and flowers. We also caught sight of some monks standing on the streets holding baskets go get some food and other stuff from donations. They themselves cannot buy anything, so they have to consume and use donated things. 

In the evening of November 10, it’s celebrated the end of the water season: little “floating boats” containing offerings (called krathong) are placed on a lake or a river to thank for the water which has gone…I do hope it’s gone for a long time! We went to a park to see that ceremony and to dine out on the streets. We ate a cheap delicious Thai dish which was prepared on a frying pan right before the consumption – It consisted of rice noodles, with chicken, with bean sprouts and grated carrots (It cost 40 Baht  - R$ 2.00). 

At that moment, we couldn’t and also were not prepared to get sick yet, so we decided not to try the fried crickets we had seen in a stall (maybe next time in the countryside). Eating crickets must be weird, but having a Brazilian meal (rice with corn and beans) in a yogurt pot  was simply disgusting!

Now, we are biking across Thailand but the Internet access is scarce. So, we'll try our best to post more frequently!

Tips for the traveler, cyclist and curious one:
Local food: corn; rice noodle; noodle; rice; eggs; meat (chicken, fish, duck, pork); baked, braised or fried sea food; typical fruit: pytaia, banana (usually baked), watermelon, pineapple, unripe mango (fruit are usually sold cut in pieces); for the lovers of Yakult (the most famous fermented milk brand in Brazil), there are  some brands which sells it in 400mL bottles. 

Scarce food: cheese, cold cuts (in general) and beans.

Language/communication: It's way too complicated!

Cyclists in Bangkok: Avoid biking, there are many cyclists but the traffic is chaotic. The motorcyclists ride on the wrong side of the road, but it's absolutely common there (When a car comes toward them, they simply get on the sidewalk). When you first arrive in Bangkok, keep your bike wrapped and take a spacious cab or a train.

Tourists: People approach tourists a lot, they tell lies and foolish stories which may annoy you a little bit. When you start losing you temper, just pretend you don´t speak English.

2 comments:

Jorge Rangel disse...

mas vai até a Tailandia par comer refeiçao brasileira? mas o que é isso????

Marília disse...

Hahahahaha! Pois é. arroz e feijão! "Delícia"!

Postar um comentário

 
Design by Wordpress Theme | Bloggerized by Free Blogger Templates | free samples without surveys